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Relatório do IBDD revela mudança das empresas na contratação de pessoas com deficiêncial As empresas brasileiras estão mudando. Pelo menos, em relação à contratação de pessoas com deficiência. Antes, elas apenas cumpriam o que manda a Lei de Cotas, sem levar em consideração a importância social da contração e o talento do profissional. Agora, diversas empresas começam a dispor de todas as vagas que surgem, inclusive as que exigem curso superior, para profissionais com deficiência, abandonando a prática de segregar os contratados em um único setor de atividade, com baixa remuneração. A nova postura das empresas é o destaque do Relatório do IBDD 2011, divulgado esta semana. De acordo com o balanço, nos últimos dois anos o número de empresas que procurou o IBDD para contratar pessoas com deficiência aumentou 88%. Esse crescimento veio acompanhado por uma mudança no entendimento em relação à contratação de pessoas com deficiência. “O aumento no leque de serviços pode representar o início de uma tomada de consciência, pelas empresas, de que precisam estar preparadas para dar qualidade à contratação de pessoas com deficiência”, afirma Catariana Costa d’Amaral, gerente de Relações Institucionais e Parcerias Estratégicas. “O IBDD sempre acreditou que o cumprimento da cota não é apenas uma obrigação legal, é também uma oportunidade de realizar responsabilidade social e um resgate histórico que o Brasil deve às pessoas com deficiência”, completa Catarina. A mudança de filosofia das empresas, levou ao aumento na contratação de serviços que incluem palestras de sensibilização, capacitações de RH e análises e capacitações em acessibilidade. O melhor exemplo é o da Bunge Brasil, onde em 2011, o IBDD conseguiu levar o programa de preparação do ambiente empresarial para todos os níveis de colaboradores, enquanto as áreas de RH foram treinadas para atuar com segurança e independência. De canavieiros a diretores, todos foram sensibilizados. De acordo com o Relatório do IBDD, houve um aumento no número de candidatos contratados com ensino superior completo. Em 2010, eles representaram 19% do total. Em 2011, passou para 27%. Isso foi possível porque as empresas mudaram o foco sobre as vagas as serem preenchidas. “As empresas entenderam que não há vagas específicas para pessoas com deficiência. Há vagas abertas a pessoas com deficiência capacitadas para ocupá-las”, afirma a gerente de Relações Institucionais. Os bons números obtidos pela área de Mercado de Trabalho do IBDD atestam o acerto da estratégia adotada pela gerência de Relações Institucionais e Parcerias Estratégicas. “Mais que empresas compradoras de serviços, buscamos empresas parceiras na construção da cidadania da pessoa com deficiência”, define Catarina d’Amaral. |
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Palestra de sensibilização |
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